A Secretaria de Estado de Meio Ambiente
concedeu as licenças Prévia e de Instalação para a duplicação de 442,8 km da
BR-163, da divisa com Mato Grosso do Sul até o km 94,90 (região de
Rondonópolis) e km 507 ao 855 (do Posto Gil a Sinop – entroncamento com a
MT-220).
Essa é a primeira rodovia de Mato Grosso a
obter a licença de operação e concessão com estudo ambiental relevante,
respeitando critérios técnicos, ambientais, socioeconômicos e físicos. Conforme
o superintendente de Infraestrutura, Mineração e Indústria e Serviços da Sema,
André Luis Torres Baby, as obras são de extrema importância porque contemplam
serviços inéditos, como resgate, urgência e emergência, resgate de carga
perigosa, guincho, passarelas para pedestres em 16 pontos (hoje há apenas uma
passarela), além de manutenção da qualidade da pavimentação, acostamentos,
entre outros.
A empresa que obteve a concessão Rota do
Oeste já está com um cronograma de obras em andamento de Rondonópolis ao km 25
da rodovia, com meta de duplicação de mais 76,5 km (de um total de 125 km, que
vão do km 0,0 ao km 94,9) no sentido divisa com Mato Grosso do Sul. Nesse
trecho já existem duas usinas de asfalto instaladas, uma no canteiro que fica
no km 95 e outro no km 51, e cerca de 2.600 trabalhadores nesses canteiros de
obras. Assim que as obras na região sul forem terminadas, a meta é que a partir
de 2016 os trechos da BR-163 que vão do Posto Gil até Sinop, passando pela
BR-070 (Rodovia dos Imigrantes), comecem a ser duplicados também.
O prazo de cinco anos de conclusão das obras
passa a ser contado a partir do ano passado. A empresa que detém a concessão
terá nove praças de pedágio, para cobrança a cada 100 quilômetros. Durante os
30 anos de concessão, haverá investimentos de R$ 5,5 bilhões. Nesses primeiros
5 anos, quando serão investidos R$ 2,8 bilhões, será realizada a duplicação de
um trecho de 453,6 km entre a divisa com Mato Grosso do Sul até Rondonópolis,
de Posto Gil a Sinop, além da Rodovia dos Imigrantes. As demais extensões já
estão duplicadas ou terão as obras executadas pelo DNIT.
Conforme Só Notícias já informou, a cobrança
de pedágio está prevista para o segundo semestre deste ano, na região Norte.
Uma das praças de pedágio em construção, com estágio mais avançado, fica
próxima a Nova Mutum.
A 163 é considerada a mais importante via de
escoamento da safra de Mato Grosso, conhecida como rodovia da soja, que liga o
norte ao sul do país, dos portos de Paranaguá (PR) ao de Santarém (PA), por
onde trafegam cerca de 70 mil veículos diariamente e 68% do transporte de carga
do Estado. A obra impactará diretamente a vida de 1,5 milhão de pessoas, em 19
municípios, das divisas com Mato Grosso do Sul ao Pará, e contará com
investimentos da ordem de R$ 2,8 bilhões em 5 anos.
Fonte : Só Notícias com Rose Domingues
(foto:Só Notícias/Cleverton Neves/arquivo)
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