O vigilante tinha 57 anos e morava com a família na 33ª Rua, bairro de Santo Antônio, zona periférica de Itaituba. Informações coletadas no local pela equipe do Corpo de Bombeiros dão conta de que Francisco Barroso de Oliveira teria ido tomar banho na borda do poço que fica no quintal. Ele também teria tentado instalar um tanque de lavar roupas, colocando em cima do poço, que estava coberto com telhas de amianto. As telhas teriam quebrado e o tanque caiu.
Na t entativa de segurar o objeto, Francisco foi arrastado e caiu de cabeça, morrendo provavelmente por asfixia mecânica.
A equipe de socorristas montou uma verdadeira
operação de guerra no local, usando cordas e um tipo de tripé para sustentar o
peso do soldado Emerson Pedroso, que desceu para fazer o resgate. Depois de
quase três horas, os bombeiros conseguem finalizar a operação. “Quando chegamos
ao local, infelizmente não havia mais nada a ser feito para salvar o cidadão.
Foi uma fatalidade. Rogamos a Deus que conforte essa família”, compadeceu-se o
sargento Wanderley Rego, do Corpo de Bombeiros, que coordenou a operação.
Depois, o corpo de Francisco Barroso, que
estava sem roupas. A família ficou transtornada por conta da tragédia. A esposa
do vigilante não suportou a angústia e teve que ser atendida pelos bombeiros. A
comoção tomou conta de todos. Segundo o sargento bombeiro, a situação foi dramática,
mas deixa uma lição.
Por: Hiromar Cardoso
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