Acontece neste sábado (7), em todo o país, o
Dia D de Combate à Fengue e à Febre Chikungunya, com a recomendação do
Ministério da Saúde para que as secretarias estaduais incentivem as gestões
municipais a mobilizarem a população para um roforço das medidas de prevenção,
mesmo com a diminuição, no ano passado, em 59% nos casos de dengue e 40% nas
mortes provocadas pela doença em todo o território nacional. A Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que os municípios paraenses podem
planejar livremente suas próprias mobilizações. O Pará tem se destacado pelo
registro de redução gradativa dos casos de dengue. O balanço de 2014 mostra que
as ocorrências caíram 62% na comparação com o ano anterior, segundo o 13º
Informe Epidemiológico sobre a Situação da Dengue no Pará em 2014, divulgado
pela Coordenação Estadual de Controle da Dengue.
Nos 12 meses do ano passado foram confirmados
2.996 casos da doença, sendo 26 de dengue com sinais de alarme e outros quatro
casos de dengue grave. Quatro pessoas morreram. Em 2013, 7.958 pessoas tiveram
oficialmente o diagnóstico da doença e oito vieram a óbito. Os municípios de
Parauapebas, Senador José Porfírio e Belém encabeçam a lista dos que mais
tiveram casos da doença confirmados: 510, 407 e 365 respectivamente.
Foto: Ministério da Saúde
Os números do inicio de 2015 ainda não foram
divulgados, em função da necessidade de manutenção do Sistema Nacional de Agravos
de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, que atua junto às secretarias
estaduais e municipais de saúde para o monitoramento permanente de casos.
A Coordenação Estadual orienta as secretarias
municipais de Saúde a informarem no prazo de 24 horas a ocorrência de casos
graves e óbitos suspeitos de dengue. Para a confirmação de óbitos por dengue é
necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de
Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames laboratoriais
específicos, em laboratórios credenciados do Estado, como o Instituto Evandro
Chagas (IEC), que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue
do Ministério para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sinan.
Durante o inverno amazônico, com a
intensificação das chuvas no Estado, o risco de contrair dengue é maior. Por
isso a Sespa alerta a população sobre os cuidados necessários para prevenir a
doença, como a retirada de objetos que possam acumular água nas ruas e
quintais, incluindo pneus e copos descartáveis, folhas e outros tipos de
material, além da limpeza de calhas, para evitar água parada e impedir a
proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite a doença.
O vírus da febre chikungunya também está
controlado e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. O
Departamento de Endemias da Sespa alerta que a preocupação com esse vírus é
semelhante ao que se deve ter com o da dengue. Para ambas as doenças o
tratamento é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é
preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor.
Por: O Liberal
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